Foi um susto!

O que mais me fez escolher o curso de Jornalismo foi o fato de saber que só trabalharia na área pessoas formadas, que teriam que passar pelo mesmo processo que eu. Em 2004 li na pagina de política da revista Veja que o presidente Lula estava exigindo que todos os Jornalistas teriam que ter uma graduação em Comunicação Social, depois daquele dia não me restava duvidas de que todas as tentativas de vestibular que eu fizesse seria para Jornalismo.
Agora depois de 2 anos de faculdade no final de um dia cansativo de trabalho, aquele loucura do final de semestre na faculdade e correria para viajar eu fui obrigada a dormir na noite de – com uma notícia de sufocar. “Presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) acaba com a obrigatoriedade de diploma para exercer o Jornalismo”.
O susto foi grande, mas passou. Primeiro porque conhecimento não é perca de tempo e se tempo é dinheiro, eu não estou perdendo tempo. Depois que jamais uma pessoa não graduado poderá substituir um graduado, a não ser que ele tenha talento, e ai sim eu chego a um ponto importante. Qualquer profissão necessita de talento, e se uma pessoa tem talento para apresentador, ou domina um assunto e de repente se torna um grande comentarista, nada contra se ele entrar para a classe dos Jornalistas.
E é ai que mora o meu conforto, porque foi pensando assim que eu aceitei a decisão do STF, porque se todos nós somos livres para expressar o que pensa, essa prática não pode então ser restrita somente a nós jornalistas graduados, e depois que a minha profissão não se restringe em apenas JORNALISTA e sim Comunicóloga, ainda cargos como editor, redator, diretor, repórter e outros não terão profissionais que não passem pela faculdade. Enfim como diz o meu amigo e Radialista Noel Tavares “Cabeça de Gelo, o que é nosso está guardado”. Que essas palavras sirvam para você também estudante de jornalismo, nada se perde tudo se transforma.